sábado, 24 de maio de 2008

Abrindo janelas e construindo pontes.

Abrindo janelas e construindo pontes.

“Se a educação não transforma sozinha a sociedade,sem ela tampouco a sociedade muda”.(Paulo Freire)

Viver é a maior das nossas oportunidades. E o desenrolar da vida gera os desafios, os projetos, os sonhos que decidimos enfrentar. Como seres em construção, fazemos opções que podem mudar radicalmente nossa vida. Quando retornamos aos estudos, ganhamos uma oportunidade de re-construir pontes, projetar novas realidades, mudar de atitudes. É a chance de sairmos da solidão, porque como nos diz Joseph F. Newton, “as pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes”.
Estudar é emaranhar-se num coletivo de pensantes mentes brilhantes, oportunizando que o saber acumulado e construído por cada um seja re-significado através das trocas e através da aquisição de saberes historicamente construídos pelas ciências. Em todo espaço de construção de saber, geram-se conflitos, interesses, disputas. Nenhum saber é neutro, os saberes são permeados de crenças, ideologias, interesses e vaidades. E é por isso mesmo que precisamos discernir para não brigar entre a gente (os saberes que construímos carregam as contradições da vida). Nas contradições, da vida e dos saberes, moram também grandes verdades.
Os ritmos diferentes, a pouca disciplina para o estudo, as nossas diferenças e as dificuldades de convivência, a indefinição dos objetivos de vida de cada um são aspectos a serem observados, para serem modificados, se quisermos galgar o sucesso individual e da coletividade de uma turma ou sala-de-aula. “Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado. Mas nada pode ser modificado enquanto não for enfrentado”. (James Baldwin)
Todos nascemos capazes de pensar, brilhar e mudar a realidade. Por conta de nossas idéias, nos fazemos sujeitos de nossa história. O conhecimento, em permanente construção, requer da gente atitudes de aprendentes. Conhecer não é saber tudo, mas é estar aberto às possibilidades de aprendizagem que a vida e o mundo nos oferece. A verdade é uma constante busca, não uma posse de um ou de outro. Somos, todos, capazes de apreender e conhecer a verdade, mas muitos preferem viver a mediocridade (preferem não saber). É que todo conhecimento aprendido gera compromissos e responsabilidades, que nem todos desejam arcar.
Quanto mais conhecemos sobre nós mesmos, sobre nossas vidas e sobre a realidade, maiores as condições de nos reconhecermos como sujeitos de pensamento e de ação. Como seres de projeto, devemos estar atentos para avaliar se nossas escolhas estão em sintonia com aquilo que definimos como projeto de vida. Nunca é bom ser sem rumo; nunca é bom ser pensado pelos outros e sempre é melhor quando a vida é a marca de nossas opções.
A educação é a possibilidade de construirmos pontes. Pontes entre pessoas, pontes entre saberes, pontes entre os desejos e mudanças na vida real de todos nós. Estas pontes ajudam a nos lapidar como seres humanos, para sermos cada dia melhores. Pontes sempre indicam caminhos e horizontes que ainda desejamos trilhar. E neste fazer educação, coletivo e de trocas, ficarão as marcas de cada um e de cada uma. Ficarão, também, os desafios pessoais da aprendizagem que cada um deve superar, pois somos eternamente incompletos e insatisfeitos. Se é verdade que “a educação é aquilo que permanece depois de esquecermos tudo o que nos foi ensinado” (Halifax), façamos a nossa parte (educadores e educandos), em mais um ano letivo que começa. Cada ano, com seus novos desafios.

Nei Alberto Pies, professor e militante de direitos humanos.
TEXTO RETIRADO DO SITE: http://www.centro-filos.org.br/

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Porta Mensagem para as mães

Na semana do dia das mães, confeccionamos nas aula de Educação Religiosa, porta-mensagem para a mamãe. Veja... Aprecie...










veja a mensagem que acompanhou as lembranças...

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Ser MÃE é reconhecer que vale a pena viver, “ *♥**♥*
apesar de todos os desafios e perdas... “ “ “ “ “ “♥*♥♥*♥
Ser MÃE é deixar de ser vítima dos problemas “ “ *♥**♥*
e se tornar autor da própria história... “ “ “ “ “ “ ♥*♥♥*♥
Ser MÃE é uma conquista e não obra do acaso...“ *♥* ♥*♥
Ser MÃE é ser simplesmente MÃE”””””””“ *♥*`*•..,¸@@•*´¨`*•,@@¸.•*´¨`*•@@¸.•*´¨`*•.¸@@¸.•*´`*•.¸
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MAMÃE Parabéns pelo seu dia!!!

domingo, 11 de maio de 2008

PARA TODAS AS MÃES



MAMÃE,
DIZER QUE TE AMO É POUCO,
POIS COMIGO PASSOU MUITO SUFOCO
NASCI PARA TE AMAR, E TODO DIA TE FALAR,
MAIS DE MIL VEZES EXPRESSAR
QUE EU TE AMO!
SOU MUITO GRATA A VOCÊ
NUNCA QUERO TE PERDER
E A CADA DIA QUE PASSA,
AMO MAIS AMAR VOCÊ.


FERNANDA S. FRANÇA

ALUNA 8º ANO - TURMA 12

MATERIAL PRODUZIDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA

sábado, 3 de maio de 2008

ESPERANÇA E FÉ









ESPERANÇA E FÉ
(Jogral –
Para reflexão e auditórios celebrativos na escola)

Leitor 1- Um povo heróico, brava gente brasileira
Leitor 2- Que com o braço forte,
Leitor 3- Ainda abraça a bandeira.
Leitor 4- Bandeira da paz, verde esperança
Leitor 1- Bandeira da mata, que já tomba queimada
Leitor 2- Numa terra famosa
Leitor 3- De céu tão anil
Todos- Brasil
Leitor 4- Brasil, já pra nós não tão nosso.
Leitor 1- Lutemos pelo florão da América
Leitor 2- De campos, flores e trigais.
Todos- Pátria amada, Pátria amada.
Leitor 3- Que será, se eu não lutar?
Leitor 4- Que renasça em mim o amor
Leitor 1- Fiel, capaz de guerrear pela paz
Leitor 2- Pelo nosso chão, pelo florão
Todos- Entre outros mil, Brasil!
Leitor 3- Brasil, seus filhos levantam
Leitor 4- De um berço não tão esplêndido
Leitor 1- Despertando para a liberdade
Leitor 2- Buscando igualdade e justiça
Leitor 3- Dignidade e paz
Todos- Novo milênio sem exclusão
Leitor 4- Matando a ignorância e a preguiça
Leitor 1- Vamos dar as mãos
Leitor 3- Para resgatar nossa Pátria, mãe gentil.
Todos- Verás que um filho teu não foge a luta.
PÁTRIA AMADA, BRASIL.
DESCONHEÇO O AUTOR

SER E TEMPO DE MARTIM HEIDEGGER




Disciplina: História da Filosofia contemporânea I
Curso: Filosofia
Professor: Maurício

RELATÓRIO – PALESTRANTE: JEFERSON

Segundo o palestrante, a obra Ser e Tempo de Martim Heidegger não é obra filosófica.
Heidegger teve como objetivo a investigação fenomenológica do ser, analisar o sentido do ser, sua primeira preocupação foi se perguntar para que serve o ser?
Heidegger quer que tenhamos a visão do espaço da existência, o ser humano entra na existência e logo após sai e procura o tempo todo romper com a morte. Ele conseguiu perceber o que ninguém via entrar de posse através de uma investigação própria.
O ser humano não é separado do mundo, ele entra na existência, toma conhecimento do mundo que ele próprio não criou e ao qual se acha submetido num primeiro instante. Assim além da herança biológica existe também toda uma carga cultural que depende do tempo e do lugar onde nasceu.
A partir daí percebemos segundo a palestra que o ser humano não é autêntico e sim inautêntico, que o homem não tem controle da existência, a vida vai tomar conta dele. Tenho as coisas da minha vida, eu não sou dono dela, ela me possui, um exemplo é a saudade que faz parte da vida humana. Ao entrarmos na existência, possuímos realmente as impressões segundo os órgãos receptivos, assim Heidegger analisou o ser no tempo da existência, ele contemplou no espaço da existência, o fato a ser analisado, “existir e estar.” Estou dentro da existência, se meu corpo está inerte, se morro, deixo de existir.
O ser humano para Heidegger tem existência, o fazer é a própria existência. O palestrante deu alguns exemplos do cotidiano familiar e nos fez perceber como a presença se instala na existência, e dentro do ser se instala a presença. Não é somente a materialidade, mas a presença que se instaura num momento especial. Exemplo: corpo inanimado (morte) e fotografia (lembrança viva). Assim é do sentido que o homem imprime a sua presença.
A palestra deu prosseguimento com a explicação sobre a análise que Heidegger faz do ser humano separando-a em três características, e elas revelam a inautênticidade da existência. Na primeira característica Heidegger afirma que a vida do ser humano é inautêntica porque ela tem poder sobre uma pessoa. Esta pessoa foi lançada no mundo da existência, sem saber porque. Quando ela se desperta para a percepção da consciência deste fato ela já está aí sem vontade própria dela.
Na segunda característica estabelece relação com o mundo. Para existir nesta existência pré-determinada a pessoa do ser humano projeta sua vida e age no campo da possibilidade. Ela é levada pela existência a se mover em uma busca, com a finalidade de se tornar tudo que ele ainda não é.
Analisando a terceira característica Heidegger analisa que ao buscar realização dos seus projetos o ser humano sofre interferência que o desviam de sua caminhada existencial. Instala-se o confronto entre o eu com os outros. Neste confronto o ser humano comum é derrotado. Sua identidade é destruída, dissolvendo-se numa massa; a massa humana. Não se torna “se mesmo” mas aquilo que os outros desejam que se torne.
Heidegger descobre a primeira verdade, somos seres para a morte não tem outra saída para os seres humanos. Assim a angustia que revela a impessoalidade no cotidiano provoca o ser humano a querer a vida autêntica. “O mundo surge diante do homem, aniquilando todas as coisas particulares que o rodeiam e, portanto, apontando para um nada”. Surge então nele a percepção de ser um ser vazio e um ser para a morte. O ser humano neste momento, só tem a alternativa de fugir par ao esquecimento de sua dimensão profunda, isto é, retornar ao cotidiano e superar esta angústia com sua mente poderosa e a si mesmo como pessoa.
Assim Heidegger nos faz perceber que o homem pode e consegue transcender a si mesmo como pessoa, e com isto atribuir sentido ao ser.