sábado, 26 de abril de 2008

A FELICIDADE





Os seres humanos agem conscientemente, e cada um de nós é senhor de sua própria vida. Mas como resolvemos o que fazer? Você em algum momento já pensou em como você toma as decisões sobre o que fazer em determinada situação? Você age impulsivamente, fazendo “o que der na telha” ou analisa cuidadosamente as possibilidades e conseqüências, para depois resolver o que fazer?
A filosofia pode nos ajudar a pensar sobre nossa própria vida. Chama-se ética a parte da filosofia que se dedica a pensar as ações humanas e os seus fundamentos. Um dos primeiros filósofos a pensar a ética foi Aristóteles, que viveu na Grécia no século IV a.C.. Esse filosofo ensinava numa escola à qual deu nome de Liceu, e muitas de suas obras são resultado das anotações que os alunos faziam de suas aulas. As explicações sobre a ética foram anotadas pelo filho de Aristóteles chamado Nicômaco, e por isso esse livro é conhecido por nós com o título de Ética à Nicômaco.
Em suas aulas, Aristóteles fez uma análise do agir humano que marcou decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo ensinava que todo conhecimento e todo trabalho visa a algum bem. O bem é a finalidade de toda ação humana da de todos os outros animais.
Ele perguntou: Qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação? E como resposta encontrou: a felicidade. Essa resposta formulada pelo filósofo encontra eco até nossos dias. Tanto o homem do cotidiano como todos os grandes pensadores estão de acordo que a finalidade da vida é ser feliz. Identifica-se o bem viver e o bem agir com o ser feliz.
No entanto, disse Aristóteles, a pergunta sobre o que é a felicidade não é respondida igualmente por todos. Cada um de nós responde de uma forma singular. Essa singularidade na resposta é partilhada por outros indivíduos com os quais convivemos. Portanto , no processo de nossa educação familiar, religiosa e escolar aprendemos a identificar o ser feliz com os valores que sustentam nossas ações.
Toda produção histórica dos seres humanos consiste em criar condições para que o homem seja feliz. Todas as religiões, as filosofias de todos os temos, as conquistas tecnológicas, as teorias científicas e toda a arte são criações humanas que procuram apresentar condições para a conquista da felicidade. O processo civilizatório iniciou-se com a promessa da felicidade.

Ética e Cidadania: Caminhos da filosofia: elementos para o ensino da filosofia/ [coordenação Sílvio Gallo] – Campinas, SP: Papirus, 1997.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O BOM SAMARITANO








VAMOS LER ATENTAMENTE ESSA HISTÓRIA QUE JESUS NOS CONTA:

UM HOMEM VINHA DESCENDO DE JERUSALÉM PARA JERICÓ. NO CAMINHO, ALGUNS LADRÕES O ASSALTARAM, TIRARAM SUA ROUPA, BATERAM NELE E O DEIXARAM QUASE MORTO. POR ACASO, UM SACERDOTE ESTAVA DESCENDO POR AQUELE CAMINHO. QUANDO VIU O HOMEM, PASSOU PELO OUTRO LADO DA ESTRADA. TAMBÉM UM LEVITA PASSOU POR ALI, OLHOU E TAMBÉM FOI EMBORA PELO OUTRO LADO DA ESTRADA.
VÁRIAS PESSOAS PASSAVAM POR ALI. UM SAMARITANO TAMBÉM ESTAVA VIAJANDO POR AQUELE CAMINHO E CHEGOU ATÉ ALI. QUANDO VIU O HOMEM, FICOU COM PENA. CHEGOU PERTO, CUIDOU DELE, FEZ CURATIVOS, PONDO NELE ÓLEO E VINHO NAS FERIDAS. DEPOIS DISSO, COLOCOU O HOMEM NO SEU PRÓPRIO ANIMAL E O LEVOU PARA UMA PENSÃO, ONDE CUIDOU MELHOR DELE.
NO DIA SEGUINTE, ENTREGOU DUAS MOEDAS DE PRATA AO DONO DA PENSÃO, DIZENDO:
-TOME CONTA DELE. QUANDO EU VOLTAR AQUI, PAGAREI O QUE VOCÊ GASTAR A MAIS.
ENTÃO JESUS PERGUNTOU AO PROFESSOR DA LEI:
-NA SUA OPINIÃO, QUAL DOS TRÊS FOI O PRÓXIMO DO HOMEM ASSALTADO?
-AQUELE QUE O SOCORREU – RESPONDEU O PROFESSOR DA LEI.
-POIS VÁ, E FAÇA A MESMA COISA.
_____________________________________________________________
ATIVIDADES:
1.COMPLETE, A PARTIR DA MENSAGEM DO TEXTO:( DEIXE 4 LINHAS PARA CADA RESPOSTA)
A) “ENXERGAR O OUTRO” SIGNIFICA :
B) O VERDADEIRO AMIGO É AQUELE QUE:
C) AS MANEIRAS PARA CONSTRUIR UMA SÓLIDA AMIZADE SÃO:

2.REESCREVA, COM SUAS PALAVRAS A PARTE MAIS IMPORTANTE DO TEXTO. DIGA POR QUÊ:

EDUCAÇÃO RELIGIOSA – NEIVA MACHADO



VAMOS LER ATENTAMENTE ESSA HISTÓRIA QUE JESUS NOS CONTA:
UM HOMEM VINHA DESCENDO DE JERUSALÉM PARA JERICÓ. NO CAMINHO, ALGUNS LADRÕES O ASSALTARAM, TIRARAM SUA ROUPA, BATERAM NELE E O DEIXARAM QUASE MORTO. POR ACASO, UM SACERDOTE ESTAVA DESCENDO POR AQUELE CAMINHO. QUANDO VIU O HOMEM, PASSOU PELO OUTRO LADO DA ESTRADA. TAMBÉM UM LEVITA PASSOU POR ALI, OLHOU E TAMBÉM FOI EMBORA PELO OUTRO LADO DA ESTRADA.
VÁRIAS PESSOAS PASSAVAM POR ALI. UM SAMARITANO TAMBÉM ESTAVA VIAJANDO POR AQUELE CAMINHO E CHEGOU ATÉ ALI. QUANDO VIU O HOMEM, FICOU COM PENA. CHEGOU PERTO, CUIDOU DELE, FEZ CURATIVOS, PONDO NELE ÓLEO E VINHO NAS FERIDAS. DEPOIS DISSO, COLOCOU O HOMEM NO SEU PRÓPRIO ANIMAL E O LEVOU PARA UMA PENSÃO, ONDE CUIDOU MELHOR DELE.
NO DIA SEGUINTE, ENTREGOU DUAS MOEDAS DE PRATA AO DONO DA PENSÃO, DIZENDO:
-TOME CONTA DELE. QUANDO EU VOLTAR AQUI, PAGAREI O QUE VOCÊ GASTAR A MAIS.
ENTÃO JESUS PERGUNTOU AO PROFESSOR DA LEI:
-NA SUA OPINIÃO, QUAL DOS TRÊS FOI O PRÓXIMO DO HOMEM ASSALTADO?
-AQUELE QUE O SOCORREU – RESPONDEU O PROFESSOR DA LEI.
-POIS VÁ, E FAÇA A MESMA COISA.

1.COMPLETE, A PARTIR DA MENSAGEM DO TEXTO:( DEIXE 4 LINHAS PARA CADA RESPOSTA)
A) “ENXERGAR O OUTRO” SIGNIFICA :
B) O VERDADEIRO AMIGO É AQUELE QUE:
C) AS MANEIRAS PARA CONSTRUIR UMA SÓLIDA AMIZADE SÃO:

2.REESCREVA, COM SUAS PALAVRAS A PARTE MAIS IMPORTANTE DO TEXTO. DIGA POR QUÊ:

sábado, 19 de abril de 2008

LIBERDADE X RESPONSABILIDADE

Neste ano de 2008 estou fazendo um enfoque nos valores para despertar no educando a mudança de atitude, não é fácil, visto que muitos dos adolescentes não vêem importância no estudo dos mesmos, a pesquisa, os conceitos e a vivência em casa e na escola são de suma importância para que todos possam refletir e fazer a diferença.

TEMA: LIBERDADE X RESPONSABILIDADE

A CAPACIDADE QUE TEMOS DE ESCOLHER, DIANTE DE DUAS OU MAIS ALTERNATIVAS, CHAMA-SE LIVRE ARBÍTRIO OU LIBERDADE.
A NOSSA TENDÊNCIA NATURAL É ESCOLHER SEMPRE O MELHOR PARA NÓS MESMOS. MAS O QUE É O MELHOR PARA NÓS?

RESPONSABILIDADE

A RESPONSABILIDADE IMPLICA RESPONDER PELOS PRÓPRIOS ATOS, PALAVRAS E AÇÕES, OU SEJA, ASSUMIR O QUE SE FALA E SE FAZ; IMPLICA ARCAR COM AS CONSEQÜÊNCIAS DO PRÓPRIO COMPORTAMENTO E CUMPRIR OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS.
ADOTAR UMA ATITUDE RESPONSÁVEL É ASSUMIR A PRÓPRIA VIDA, É DECIDIR POR SI MESMO, E TAMBÉM RESPEITAR A SI MESMO, CUMPRIR COM OS DEVERES E FAZER CUMPRIR COM O SEU PRÓPRIO DIREITO, RESPEITANDO SEMPRE OS DIREITOS DOS OUTROS; É RECONHECER OS SEUS PRÓPRIOS ERROS E APRENDER COM ELES, É SER SENSATO – NÃO PERDER A NOÇÃO DOS SEUS LIMITES E DOS LIMITES DOS OUTROS.
SEJA RESPONSÁVEL!
CUMPRA COM SEUS DEVERES!
RESPEITE OS DIREITOS DOS OUTROS!

RESPONDA:
1. O QUE É LIVRE ARBÍTRIO?
2. QUAL É O PRINCIPAL ALIMENTO DA LIBERDADE?
3. CITE CINCO INIMIGOS DA LIBERDADE?
4. QUAL É A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE LIBERDADE E RESPONSABILIDADE?
5. OS VÍCIOS DIMINUEM A RESPONSABILIDADE DE NOSSOS ATOS?
6. POR QUE SE DEVE USAR O LIVRE ARBÍTRIO COM CUIDADO E REFLEXÃO?
7. O QUE É RESPONSABILIDADE?
8. EM UMA FOLHA BRANCA FAÇA UMA OBRA DE ARTE SOBRE O TEMA EXPRESSANDO SEUS SENTIMENTOS.

VOCÊ É MUITO ESPECIAL PARA DEUS... SORRIA!!!! NEIVA...
As atividades acima faz parte dos temas transversais, e do planejamento anual na área da Educação Religiosa.
(E.E. "PROFESSORA CELINA MACHADO")

quarta-feira, 16 de abril de 2008

TARDE DE LAZER































_________________________________
(ESCOLA VIVA, COMUNIDADE ATIVA)

A E.E. "Professora Celina Machado" constrói a cada dia uma história de sucesso, estou contente por fazer parte desta família.

Recebemos visita de toda a comunidade escolar que participou com muita alegria e estusiasmo. Foram vários os atrativos que proporcionou uma tarde agradável. Som para os jovens;cama elástica;árvore do livro;mural para recadinhos;dança clássica;sala com dobraduras;sala com pintura;pintura no rosto;bingos e sorteios.

A participação do colegiado foi nota 1000, todos participaram com empenho em várias atividades.

E muitas coisas gostosas preparada com carinho pelas cantineiras, com a participação das professoras Dayse e Carla que colocou a mão na massa.

terça-feira, 15 de abril de 2008

VIVA A VIDA

Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar
uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no
caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a
viver - um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à
conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade'.
Essa perspectiva tem ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo... e lembre-se que o
tempo não espera ninguém. Portanto,
pare de esperar até que você termine a faculdade;
até que você volte para a faculdade;
até que você perca 5 quilos;
até que você ganhe 5 quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até sexta a noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado
um carro, moto ou uma casa nova;
até que seu carro, moto ou sua casa
tenham sido pagos;
até o próximo verão, primavera, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
até que você tenha terminado seu drinque;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra,
e decida que não há hora melhor para ser feliz
do que AGORA MESMO...

Por isso...
Trabalhe como se você não precisasse de dinheiro.
Ame como se você nunca tivesse se machucado.
Auxilie como se fosse rotina.
Brinque como se fosse criança.
Perdoe como gostaria que fosse perdoado.
E dance como se ninguém estivesse olhando!"


VIVA A VIDA...
SEMPRE...
EM TODOS OS MOMENTOS.
Este trabalho foi realizado na disciplina Tópicos especiais de marxismo no curso de FILOSIFIA.
Leia, tenho certeza que vai gostar!
Refletir é viver!!!!
NEIVA MACHADO
______________________________________________


MARX, Karl. A ideologia Alemã. Karl Marx e Friedrich Engels. Trad. Luis Claudio de Castro e costa. Ed. Martins Fontes: São Paulo,2002. Cap. 1, p. 6-54.

O autor , analisa e discute neste capítulo a crítica alemã, demonstrando que toda a base da ideologia alemã brotou do solo de um sistema filosófico determinado, o sistema hegeliano. E nessa dependência de Hegel não houve um só critico moderno que tenha tentado fazer uma critica do conjunto ao sistema hegeliano e toda critica filosófica limita-se à critica das representações religiosas. O que para alguns jovens hegelianos, as representações, idéias, conceitos, enfim, os produtos da consciência aos quais eles próprios deram autonomia, eram considerados como verdadeiros grilhões da humanidade.
Esse estudo identifica o que Marx explicitou foi que, embora possamos tentar compreender e definir o homem pela consciência, pela linguagem, pela religião, o que fundamentalmente o caracteriza é a forma pela qual reproduz suas condições de existência.
Ao analisar o homem, um ser histórico-social, significa que o homem é o conjunto de todas as suas relações com a natureza (mundo) e com a sociedade (história). O homem realiza, a sua própria essência pela autogeração histórica de si através da transformação do mundo. O homem é um ser que está em relação com a natureza e para Marx a natureza é antes de mais nada o mundo não humano que se oferece à ação do homem e que deve satisfazer as suas necessidades. Estas necessidades obrigam o homem a relacionar-se com a natureza, pois é nela que encontra a satisfação dessas necessidades. O existir humano decorre do agir, assim o homem se auto produz à medida que transforma a natureza pelo trabalho.
A constatação de que ao analisar os estágios de desenvolvimento da divisão do trabalho podemos observar que a primeira forma da propriedade é a propriedade tribal. Ela corresponde àquele estágio rudimentar da produção em que o povo se alimenta da caça e da pesca, do pastoreio ou, eventualmente, da agricultura.
A Segunda forma da propriedade é a propriedade comunal e propriedade do estado, encontrada na antigüidade e proveniente sobretudo da reunião de várias tribos em uma única cidade, por contrato ou por conquistam e na qual subsiste a escravidão.
A terceira forma é a propriedade feudal, a base econômica é a propriedade dos meios de produção pelo senhor feudal. O servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor, o qual além de se apropriar de uma parte da produção do servo, ainda lhe cobra impostos pelo uso comum do moinho, do lagar,etc.
As representações ,o pensamento, o comércio intelectual dos homens aparecem aqui ainda como a emanação direta de seu comportamento material. Nesta análise percebe-se que o homem sabe o que ele é através da mediação dessa criação pelo trabalho. Essa produção consiste em fazer da natureza a sua obra e realidade humana. Este é o sentido do trabalho. O homem objetiva nele a sua vida e chega à consciência real de si mesmo, porque ele se desdobra realmente como criador e se completa no mundo criado.
A análise histórica demonstra fatos de suma importância e o primeiro fato histórico é portanto, a produção dos meios que permitem satisfazer essas necessidades, a produção da própria vida material; e isso mesmo constitui um fato histórico, uma condição fundamental de toda a história que se deve, ainda hoje como há milhares de anos, preenchendo simplesmente para manter os homens com vida. Todos sabem que os alemães nunca fizeram; portanto nunca tiveram base terrestre para a história e embora os franceses e os ingleses só tivessem visto sob o ângulo mais restrito a conexão desse fato com o que chamamos de história.
O segundo ponto de analise a examinar é que uma vez satisfeita a primeira necessidade, a ação de satisfazê-la e o instrumento já adquirido com essa satisfação levam a novas necessidades – e essa produção de novas necessidades é o primeiro ato histórico.
A terceira relação, que intervém no desenvolvimento histórico, é que os homens, que renovam a cada dia sua própria vida, passam a criar outros homens, a se reproduzir. É a relação entre homem e mulher, pais e filhos, é a família. Esta família, que é inicialmente a única relação social, torna-se em seguida uma relação subalterna (exceto na Alemanha), quando as necessidades acrescidas geram novas relações sociais e o aumento da população gera novas necessidades.
O autor faz algumas considerações colocando em pauta pontos importantes “da Produção da consciência” que na verdade é um fato empírico que, na história decorrida até hoje, os indivíduos foram cada vez mais submetidos a uma força que lhes é estranha, e revela em última instância, como mercado mundial. Mas tem base empírica o fato de que essa força para os teóricos alemães será superada com a derrubada do estado social, pela revolução comunista e pela abolição da propriedade privada, que lhe é inerente então a libertação do indivíduo se realizará na medida que a história se transformar em história mundial. Está claro que a verdadeira riqueza intelectual do indivíduo depende da riqueza de suas relações reais. é assim que cada indivíduo será libertado das diversas limitações nacionais e locais, sendo colocada em relações práticas com a produção do mundo inteiro e desfrutar a produção em todos os seus domínios. A dependência universal é uma forma natural da cooperação dos indivíduos em escala histórico –mundial, será transformada por essa revolução comunista em controle e domínio consciente dessas forças que, engendradas pela ação recíproca dos homens entre si como se fossem forças estranhas, e os dominaram.
Vê-se também algumas analises de Feuerbach, quanto às relações recíprocas dos homens que visa unicamente provar que os homens têm necessidade uns dos outros e que sempre foi assim. A filososfia da história de Hegel é a ultima expressão conseqüente, levada à sua “mais pura expressão”, os alemães não se fala de interesses reais, nem mesmo político, mas de idéias puras e essa história não pode deixar de aparecer a são Bruno como uma seqüência de “idéias” e acaba por parecer na “consciência de si”. E para são Max Stirner que nada sabe da história real, a cuja visão só consegue escapar pela “dessacralização”. Concepção essa que é de fato religiosa, e supõe que o homem religioso é o homem primitivo do qual parte toda história, e substitui na sua imaginação, a produção real dos meios de vida e da própria vida por uma produção religiosa de coisas imaginárias.
Por fim, Marx descobre a dimensão da praxis histórica, momento decisivo da história humana. Não se tratando como em Hegel, da história enquanto pensada e compreendida no seu sentido, mas da história que se realiza, se transforma e se cria pela praxis e pensa essa praxis histórica a partir das categorias da modernidade. Marx permanece também nas categorias da modernidade ao pensar a liberdade a partir da relação.
A importância do capítulo é inegável, pois o autor amplia o suporte teórico e reflexivo do estudo, e formulam suas idéias a partir da realidade social, Segundo Marx, para estudar a sociedade não se deve partir do que os homens dizem, imaginam ou pensam, e sim da forma como produzem os bens materiais necessários à vida. Analisando o contrato que os homens estabelecem com a natureza para transformá-la por meio do trabalho e as relações entre si é que se descobre como eles produzem sua vida e suas idéias. E assim o autor fundamenta sob a perspectiva histórica uma das teorias sobre as quais se estabelece o enfoque sobre a ideologia em geral e a ideologia alemã.
Assim sendo, é uma obra de caráter reflexivo, merece atenção especial de estudantes, historiadores e filósofos, preocupados em refletir sobre a hitória da vida humana, levando-os a utilizar suas habilidades intelectuais, a exercitar o pensamento reflexivo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

LIDERANÇA REFLEXIVA

Boletim semanal editado pelo Centro de Filosofia Educação para o Pensar(Florianópolis/SC)


LIDERANÇA REFLEXIVA

Por José Carlos Freire – Professor Zeca.Sistema de Ensino Reflexivo – S.E.R.
“Não basta ter nascido humano, temos também que chegar a sê-lo” (...)“Entenda-se aqui o Humano como uma espécie ideal, não uma classe animal.”(SAVATER, Fernando, O Valor de educar, p.26)

Educamos para a Humanidade: nascemos entre humanos, somos instruídos por humanos para uma humanidade, que inicialmente é uma imposição dos humanos adultos. (Prof. Zeca)
A verdadeira educação é a que forma seres livres. Uma educação reflexiva representa um diferencial, na medida em que desenvolverá a educação para o pensar como uma estratégia intencionalmente planejada para aperfeiçoar o potencial do pensamento, sendo também uma ação emancipadora. Em uma metodologia emancipatória, o conhecimento não é apenas transmitido, mas é objeto de reflexão no seio de uma Comunidade de Aprendizagem Investigativa. O conhecimento não é dado, é construído numa experiência de investigação. O educador reflexivo, que não necessariamente precisa ser um professor de Filosofia é convidado a construir uma prática investigativa em sua escola. Numa sala de aula de História, Geografia, Ciências ou Matemática, o conhecimento é conquista de todos os membros da Comunidade de Aprendizagem Investigativa, formada com objetivos comuns mediados pela reflexão.
“Numa comunidade investigativa, a reflexão significa desenvolver as habilidades cognitivas como medir, observar, escrever, estimar, explicar, prever e verificar (...) e competências de descrição, explanação, formulação de problemas, formação de hipóteses e medição” LIPMAN (2005, p.35), sendo que é necessário o diálogo investigativo para que uma investigação se torne Filosofia. Promover a educação reflexiva significa desenvolver as habilidades de compreender o sentido das próprias ações, contextualizá-las dentro do objetivo da comunidade, com capacidade de influir no rumo do pensamento, construindo conhecimento e desenvolvendo competências. Não há Filosofia sem o exercício das habilidades reflexivas como não tem sentido simplesmente transmitir conhecimentos, sem que os envolvidos neste ato possam ser os sujeitos da construção e reconstrução deste conhecimento. José Carlos Libâneo, citando M. Eduarda dos Santos (2005, p. 60) nos diz que as ações reflexivas serão aquelas que planejadas, “ajudem o aluno a utilizar de forma consciente, produtiva e racional o seu potencial de pensamento e que permitam torná-lo consciente das estratégias de aprendizagem a que recorre para construir e reconstruir os seus conceitos, atitudes e valores”.
Os líderes reflexivos, e principalmente os professores de Filosofia, além de uma prática pedagógica que leve à autonomia, são convidados a exercer sua liderança na comunidade escolar na qual estão inseridos. Não se concebe um líder que vai a escola tão somente para dar sua aula e ir embora. Tampouco se pede que “se meta” em tudo que acontece na escola, mas que pense além de sua sala de aula e o faça como um projeto pedagógico em consonância com o projeto político pedagógico da comunidade escolar.


_O que se espera de um líder reflexivo? Espera-se que:

Desenvolva habilidades cognitivas,
Tenha capacidade de dialogar, de desenvolver com o grupo o diálogo investigativo,
Compreenda e leve a compreender que o pensar precisa ser desenvolvido,
Realize a construção cooperativa do conhecimento,
Desenvolva competências reflexivas em si e nos outros,
Oportunize o conhecimento e não a mera transmissão de conteúdos,
Compreenda que a sala de aula é um ambiente de reflexão, mas que a verdadeira Comunidade de Aprendizagem Investigativa está para além da porta de sua sala, pois não deixamos de pensar quando o sinal toca,
Desenvolva a cultura do pensar, compreendendo que o pensar reflexivo deve ser uma atividade constante no ambiente escolar e para além dele,
Napsterize * o conhecimento: produza conhecimento a ser compartilhado através de artigos e-mails, blogs, orkut, páginas na internet, varal filosófico, jornalzinho, murais e estabelecer o “buxixo” *
Crie uma Rede de Relacionamentos de Pessoas multiplicadoras do conhecimento.
Na criação da cultura do pensar a Liderança e a Reflexão serão parceiras inseparáveis e todos são convidados a assumir a educação enquanto a construção da humanidade de nós mesmos sujeitos de nosso próprio pensamento.


_____________* Napsterizar é agir como o Napster – distribuir por meio de peers (pares, pessoas com algo em comum).
* Buxixo é multiplicar por meio do marketing boca a boca.
Referências Bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. In PIMENTA; GHEDIN (orgs.). Professor Reflexivo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2005.
LIPMAN, Mattew. In WONSOVICZ, Silvio. Crianças, Adolescentes e Jovens Filosofam.Florianópolis: Editora Sophos, 2005. vol.

RECEBI ESTE TEXTO DO PORTAL DA FILOSOFIA E RESOLVI PARTILHAR COM TODOS VOCÊS, VALE A PENA LER E COLOCAR EM PRÁTICA.

EDUCAÇÃO RELIGIOSA

O que propõe a Educação Religiosa ?
Qual o seu objetivo e sua finalidade ?
A Proposta da Educação Religiosa é proporcionar ao aluno uma visão de Deus, do mundo e do homem. ( ser humano ).
O objetivo é despertar no ser humano a dimensão espiritual que é inata em cada ser. O homem por natureza é uma pessoa religiosa.
A finalidade é criar uma consciência crítica e analítica dos princípios e verdade nele inserido, para que cada um forme o seu conceito de religiosidade.
A Educação Religiosa, tem a missão de tirar as pessoas da superficialidade da vida e ajudá-los a buscar o motivo central, radical que as sustenta. Isto não é fácil. Como vivemos na sociedade do descartável, o que tem valor hoje, pode não ter amanhã. Será que a nossa vida não tem nenhum valor concreto, forte, dinâmico que ajude a ser vivida com valor?
Desconheço autor
VAMOS PENSAR...REFLETIR
1. O QUE PROPÕE AS AULAS DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA?
2. QUAL A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO RELIGIOSA NA ESCOLA?
3. QUAL O OBJETIVO DA EDUCAÇÃO RELIGIOSA?
4. QUAIS SÃO AS ATIVIDADES MAIS FREQUENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA?
5. ESCOLHA UM VALOR MORAL E ESCREVA COMO VOCÊ VIVE ESTE VALOR EM SUA VIDA.
6. QUAL É O MAIOR VALOR RELIGIOSO PARA VOCÊ?